
AS DUAS METADES
As eleições directas para a liderança do PSD realizadas no dia 28 de Setembro foram um momento de grande relevância para o futuro deste partido. Com a eleição de Filipe Menezes quebra-se um ciclo gerido por Marques Mendes. Um ciclo em que o PSD, apesar das vitórias alcançadas nas presidenciais e autárquicas, não conseguiu assumir-se como uma verdadeira alternativa ao Partido Socialista.
Perante o quadro nada favorável às suas pretensões, as bases do partido aproveitaram as directas para dar um sinal claro de mudança, escolhendo um líder na esperança de que possa implementar uma nova dinâmica, um novo rumo e acima de tudo que seja capaz de marcar claramente a diferença naquilo que é absolutamente essencial do ponto de vista ideológico e programático entre o PSD e o PS.
Lamentavelmente alguns “barões” do Partido e alguns intelectuais especialistas no floreado gramatical balofo, acomodados à inércia e aos interesses, parecem não querer respeitar a escolha livre e democrática que os militantes fizeram. Em vez do discurso de união em torno do seu novo líder, preferem um discurso de crítica demagógica que visa fragilizar o presidente do partido para o difícil desafio que tem pela frente. Se as críticas de Mário Soares são naturais, já não se compreendem as duras e mordazes acusações de destacados militantes do PSD sobre o seu próprio partido.
Perante o quadro nada favorável às suas pretensões, as bases do partido aproveitaram as directas para dar um sinal claro de mudança, escolhendo um líder na esperança de que possa implementar uma nova dinâmica, um novo rumo e acima de tudo que seja capaz de marcar claramente a diferença naquilo que é absolutamente essencial do ponto de vista ideológico e programático entre o PSD e o PS.
Lamentavelmente alguns “barões” do Partido e alguns intelectuais especialistas no floreado gramatical balofo, acomodados à inércia e aos interesses, parecem não querer respeitar a escolha livre e democrática que os militantes fizeram. Em vez do discurso de união em torno do seu novo líder, preferem um discurso de crítica demagógica que visa fragilizar o presidente do partido para o difícil desafio que tem pela frente. Se as críticas de Mário Soares são naturais, já não se compreendem as duras e mordazes acusações de destacados militantes do PSD sobre o seu próprio partido.
Os verdadeiros social-democratas devem manifestar as suas discordâncias no local próprio e não procurar as luzes da ribalta para disfarçar a sua incapacidade de contribuir para que o PSD seja uma força política mais forte e capaz de conquistar a confiança dos portugueses.
Ao novo líder do PSD deseja-se que realize uma oposição construtiva, de verdadeira alternativa ao governo e que contribua para o desenvolvimento de Portugal.
Ao novo líder do PSD deseja-se que realize uma oposição construtiva, de verdadeira alternativa ao governo e que contribua para o desenvolvimento de Portugal.