
Mas que país o nosso! Numa altura de crise profunda em que as famílias enfrentam dificuldades crescentes para pagar os empréstimos à habitação, a banca portuguesa apresenta enormes lucros. O senhor presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, instituição bancária detida pelo Estado, não parece satisfeito com os resultados obtidos e vem dizer que é necessário o aumento dos spreads dos empréstimos para subir as margens de lucro.
O Estado não dá o exemplo. É sempre o primeiro a penalizar as pessoas, quer através da cobrança de impostos, quer com a insensibilidade que manifesta perante os problemas concretos que afectam as famílias portuguesas. Torna-se imperioso definir limites ao exagero voraz das instituições bancárias na procura do lucro fácil e forçá-las também a suportar a crise.
O Estado não dá o exemplo. É sempre o primeiro a penalizar as pessoas, quer através da cobrança de impostos, quer com a insensibilidade que manifesta perante os problemas concretos que afectam as famílias portuguesas. Torna-se imperioso definir limites ao exagero voraz das instituições bancárias na procura do lucro fácil e forçá-las também a suportar a crise.