quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A OPOSIÇÃO em Ponte de Lima

O PSD e o PS, principais partidos políticos de oposição à gestão camarária liderada maioritariamente pelo CDS/PP, no ano de 2007 que agora termina, não cumpriram o seu papel como forças políticas alternativas capazes de responder eficazmente às necessidades da população limiana. Se por um lado, a intervenção dos vereadores do PSD e do PS, na Câmara Municipal, não marcou a diferença e as propostas políticas que apresentaram demonstraram alguma falta de visão estratégica e solidez de fundamentos, por outro, os órgãos concelhios destes partidos praticamente não existiram. O PSD demora a encontrar um rumo e esgota o tempo em conflitos internos permanentes, que fragilizam fortemente a sua acção política. O PS está órfão. Vive momentos difíceis, devido ao abandono precoce, inesperado e pouco digno do seu líder, Montenegro Fiúza, cujas promessas eleitorais contribuíram para eleger um vereador e criar muitas expectativas junto do eleitorado.
A conquista de credibilidade política exige organização e trabalho árduo, envolvente, responsável e competente, que crie ideias e projectos inovadores, que impulsionem o desenvolvimento harmonioso do concelho de Ponte de Lima.
Espera-se que em 2008 estes dois partidos curem as suas feridas e resolvam os seus graves problemas, de forma a apresentarem-se perante o eleitorado como alternativas credíveis, capazes de dignificar a política local.