ABRUPTA

A demissão apresentada por Luís Filipe Menezes é reveladora de fraqueza e incapacidade na gestão de pressões internas e de afirmação do seu projecto político. As divisões sempre existiram no interior dos partidos políticos. O PSD, não é excepção. A autofagia tem caracterizado acção política deste partido, perfeitamente visível na sua instabilidade e dificuldade em encontrar um líder que apazigúe e unifique as diferentes sensibilidades existentes. O PSD tem transmitido aos portugueses a imagem de um partido dividido, sem um projecto sólido e estruturante, capaz de se afirmar como uma verdadeira alternativa à política do governo socialista.
Luís Filipe Menezes é um homem bom, um social democrata empenhado, mas é um líder debilitado, que não foi capaz de aproveitar o grande apoio das bases do seu Partido para introduzir uma dinâmica de reconquista da confiança do eleitorado perdido. Durante os seis meses à frente do PSD defraudou as expectativas criadas, dando razão aos varões que sempre o criticaram.
Espera-se que o PSD aproveite este momento difícil, não para clarificar posições, mas para encontrar um líder criativo, capaz de se afirmar internamente e projectar para o exterior a imagem de uma liderança segura e moderna, com competência de gerar soluções para os problemas em que o país se encontra mergulhado.
Luís Filipe Menezes é um homem bom, um social democrata empenhado, mas é um líder debilitado, que não foi capaz de aproveitar o grande apoio das bases do seu Partido para introduzir uma dinâmica de reconquista da confiança do eleitorado perdido. Durante os seis meses à frente do PSD defraudou as expectativas criadas, dando razão aos varões que sempre o criticaram.
Espera-se que o PSD aproveite este momento difícil, não para clarificar posições, mas para encontrar um líder criativo, capaz de se afirmar internamente e projectar para o exterior a imagem de uma liderança segura e moderna, com competência de gerar soluções para os problemas em que o país se encontra mergulhado.