"Os programas eleitorais não trouxeram surpresas. Os socialistas preferiram sublinhar a obra feita e disfarçar os efeitos da crise económica. O PSD de Ferreira Leite tentou destacar a diferença para os socialistas e usou duas bandeiras para isso: a oposição aos grandes investimentos públicos e a aversão ao domínio do Estado sobre a economia e a sociedade. Os partidos mais pequenos gozam de mais liberdade porque sabem que dificilmente vão ser governo e, portanto, evitam a cobrança das promessas. Assim, oferecem este mundo e o outro. O CDS carrega no pedal da reforma fiscal. O Bloco é o rei das causas fracturantes."
Bruno Proença, Diário Económico